quarta-feira, 5 de março de 2008

todas as cartas de amor são ridículas


"Tô com sintomas de saudade"
A noite passa em slow motion quando você não está [mesmo que só na presença ilusória da voz ao telefone].
Eu, que sempre detestei o telefone.
Agora você deve tá aí, dormindo toda encolhida, com os braços tão apertados contra o corpo que te deixam marcas de manhã [a pele mostra o quão profundo é o sono dos justos que acordam às 5 da matina].
E.eu.aqui.insone.
Penso no quando - quanto, no por que [que] [se] você se encolhe, e de que?
Dizem que a maneira como a gente dorme é reflexo de alguma postura com a vida.
Só n sei qual.
Você é cheia de mistérios.
Mas então não me leve a mal, isso é algo essencial e até...
Até que:
O encanto está no mistério - na cara de calopsita intelectual que ganha ao colocar os óculos, no sorriso de canto de boca, no cheiro por entre os fios dos teus cabelos, e nas mãos.
Adoro as mãos.
"Mesmo q por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas".
De noite na cama, magrela.
"a bala+bela".
Boa noite.


3 comentários:

Roberta disse...

N achei ridículo naum. Era pra achar? O que eu achei ridículo mesmo foi ter que me cadastrar pra comentar nessa meleca aqui...naum podia fazer um negócio mais fácil naum garota?

Roberta disse...

Ah, gostei da referencia da Bethania no texto. Vamos ver ela e Omara Portuondo essa semana? Imagina se ela recita essa frase pra voce, voce infarta ! hahaha
bjinho

Aninh@ disse...

Como um esqueletinho pode chamar outra pessoa de magrela?
;)